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fabiojmpessoa

O que a Hospitalidade ensina sobre atendimento

Atualizado: 15 de dez. de 2023


Uma das melhores sensações que eu conheço é proporcionada por estar em casa. Usufruir do conforto de ter um canto e coisas para aliviar a tensão diária é uma benção. Mas nem sempre podemos estar em casa. Quando em viagem, uma das maiores preocupações que tenho é a de poder ficar à vontade e em segurança. Para dar uma referência positiva sobre o assunto vou contar um caso real.


Viagem de férias em família. Escolhi um destino para me deslocar de avião em pouco mais de uma hora. Optamos por um hotel com pensão completa (todas as refeições inclusas) e toda estrutura de lazer. Afinal, estávamos viajando com uma criança de quase dois anos de idade e outra que estava com apenas 4. Ninguém viajou conosco para ajudar durante a estadia. Ou seja, quanto mais praticidade, melhor.


No dia de partida o embarque atrasou quase 40 minutos. Com isso, meu filho mais novo ficou com fome durante o vôo. O choro surgiu já no processo de descida, portanto não houve como acalmá-lo até o desembarque. Ele só parou de chorar no saguão, quando conseguimos dar um pouco de leite. A empresa nos esperava para nos deixar no hotel. Pensamos que estivéssemos atrasados. Mas nos enganamos. Todos os passageiros esperavam pelo motorista que havia sumido (caso para outro texto)!


Fomos os últimos passageiros a descer depois de quase 40 minutos de viagem. Com dois atrasos mais o deslocamento ainda chegamos 60 minutos antes do horário de entrada no hotel. Recebi a notícia da recepcionista, que prontamente reconheceu minha situação e tomou a primeira medida elogiável. Liberou nossa ida ao restaurante para que pudéssemos almoçar enquanto colocava nossa bagagem num lugar seguro.


Fizemos tudo com muita calma, tentando aliviar a tensão da criança mais nova, que estava precisando de um banho e de um berço. Alimentados voltamos caminhando devagar na esperança de que nosso quarto estivesse liberado. No entanto, pela movimentação percebemos que o hotel estava lotado e que ter chegado mais cedo, não tinha sido assim tão bom. Não tínhamos alternativa ou culpa. Isso aconteceu por causa do horário do voo.


Esperamos 30 minutos além do previsto. E ainda recebemos preferência por causa das duas crianças pequenas. Os outros hóspedes adultos esperaram muito mais! Na entrega das chaves uma segunda gentileza: recebemos um quarto maior e mais novo para compensar a espera. Sem dúvida, nada substitui a sensação ruim dos imprevistos, mas a atenção na dose correta pode te ajudar a superar.


Neste momento atuou a hospitalidade: ato voluntário de receber pessoas que estão fora de sua residência, gerando segurança, alimentação, hospedagem e entretenimento. Não há como fazer isso sem um atendimento de qualidade. Percebemos isso na sensibilidade da recepcionista e de outros funcionários que se apressaram em minimizar nosso desconforto. Qual é a diferença entre a hospitalidade e o atendimento usual?


O tempo e a característica do que se vende. Durante a viagem de férias você tende a ficar pelo menos um dia fora de casa. Os atendimentos usuais são geralmente momentos rápidos, voláteis. Podemos nos inspirar na essência da hospitalidade para criar um modelo de atendimento receptivo, seguro, confortável. Transforme a arte de bem receber na ARTE DE BEM ATENDER e crie experiências únicas para seu cliente. Creia, pois é possível! Vivi neste mesmo hotel uma segunda experiência que também pode nos ensinar muito sobre o tema.


Contarei noutra oportunidade. Gostou do conteúdo? Compartilhe com alguém próximo! Não deixe de usufruir de outras possibilidades de aprendizado que ofereço! Quer saber como? Faça contato!!! Até mais ver!!!





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